Lendo nas entrelinhas, podemos imaginar Paulo pensando acerca de si mesmo enquanto escreve. Antes de seu encontro com Cristo – encontro esse que lhe transformou a vida – Paulo era uma dessas pessoas “de bem” que mostrava desprezo por um mundo mau.
Mas, quando se encontrou com Cristo, Paulo começou a ver-se como Ele realmente era no íntimo. Então reconheceu que não podia mais julgar-se inocente.
Isso só pode acontecer quando Cristo nos defronta. Só acontece quando passamos a ser esclarecidos por Sua luz.
Enquanto nos comparamos com os outros, achamos que somos bonzinhos; mas, quando estamos na presença de Sua perfeição, a história é diferente.
Sem Disfarces
Na carta aos Hebreus, encontramos a seguinte advertência: “E não há criatura que não seja manifesta na Sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos dAquele a Quem temos de prestar contas” (Hebreus 4:13).
Diante de Deus, nossa vida secreta está aberta. E isso é duro de admitir. Não gostaríamos que os outros conhecessem certas coisas a nosso respeito. Tentamos parecer bons diante dos outros, e manter as aparências.
Mas, a despeito de pensarmos que estamos conseguindo iludi-los, no íntimo, todos temos alguns “cantinhos sujos” que não queremos que ninguém descubra. Na verdade, o que fazemos é trancar as portas desses compartimentos e sumir com as chaves.
Entretanto, Deus sabe de tudo isso. Nada está oculto a Seus olhos. E por isso essas palavras de julgamento e castigo são ditas para convencer cada um da necessidade que tem de Cristo.
Toda pessoa precisa do evangelho. Tanto o pagão “mau caráter”, como o moralmente “bonzinho” e... ah!, sim, e os metidos a “santos”.
Paulo tem umas tantas palavras dirigidas, na realidade, principalmente a esses mais “religiosos” entre todos daquela época – os judeus. E Paulo os conhecia muito bem. Pois, ele mesmo fora, outrora, um judeu extremamente religioso.
Um Mau Testemunho
Paulo, fala aos judeus de seu tempo. Eles eram religiosos. Liam a Bíblia regularmente. Oravam, jejuavam, davam o dízimo e cultuavam a Deus.
Eram pessoas boas, profundamente religiosas, que nunca punham em dúvida a sua posição para com Deus. Nunca lhes passou pela mente que eles, também, podiam estar sob a condenação de Deus. Mas estavam.
O que havia de errado? Paulo sabia. Os judeus se tornaram orgulhosos, e orgulho os levava à hipocrisia. Tinham orgulho porque conheciam as leis de Deus, porém O desonravam quebrando-as (Rom. 2:23).
No verso 24, Paulo acrescenta esta acusação: “Não é de admirar que as Escrituras digam que o mundo fala mal de Deus por causa de vocês!” (Rom. 2:24).
A mesma coisa acontece hoje. Em muitas igrejas, a religião é mais importante do que a entrega pessoal a Cristo. A religião assim pode tornar você orgulhoso e convencido quando, na realidade, você não consegue ser bondoso, honesto, humilde e amável.
Por que há tantas pessoas que não querem freqüentar a igreja? Por que acusam os cristãos de hipocrisia? É porque elas enxergam a falsidade dessa “farsa religiosa” e acham que, na soma geral, tudo não passa de fingimento.
Sejamos honestos quanto a isto. Não se trata apenas de “pecadores que não querem ver a luz”. Sem dúvida, o diabo os está cegando, mas é também a hipocrisia religiosa que há na igreja que aumenta a sua dificuldade de ver.
Como Mudar o Quadro
Paulo põe às claras, neste texto, o fracasso da “religião” [desta experiência religiosa ou profissão de fé ancorada no desempenho humano: Em sua performance]; ele afirma claramente que ninguém está livre do pecado: Todos são pecadores!
Nesse grupo incluem-se as pessoas religiosas, e, entre elas, os judeus, o povo escolhido; portanto, todas as pessoas precisam de uma mudança de mente e de coração. Isso é a única coisa que vale.
Portanto, as Boas Novas do Evangelho não se destinam apenas aos “maus elementos” que estão longe dos alvos estabelecidos . Elas são, também, para os “bonzinhos”, que pensam tê-los atingido, e para os “religiosos” que estão tentando corresponder a esses alvos.
Qual é então a vantagem dos “bonzinhos” em relação aos “maus” e “infiéis”? Paulo responde num dos muitos textos revolucionários da sua Carta aos Romanos:
“Podemos, então, nos gabar de termos feito alguma coisa para ganhar a salvação? Absolutamente, não! Por quê? Porque a nossa salvação não está baseada em boas obras; e, sim, está baseada naquilo que Cristo fez. E é por meio da fé que a recebemos” (Roamanos 3:27, BLH).
- Texto Extraído e Adaptado do livro “Como Ser Cristão Sem Ser Religioso”.
Mas, quando se encontrou com Cristo, Paulo começou a ver-se como Ele realmente era no íntimo. Então reconheceu que não podia mais julgar-se inocente.
Isso só pode acontecer quando Cristo nos defronta. Só acontece quando passamos a ser esclarecidos por Sua luz.
Enquanto nos comparamos com os outros, achamos que somos bonzinhos; mas, quando estamos na presença de Sua perfeição, a história é diferente.
Sem Disfarces
Na carta aos Hebreus, encontramos a seguinte advertência: “E não há criatura que não seja manifesta na Sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos dAquele a Quem temos de prestar contas” (Hebreus 4:13).
Diante de Deus, nossa vida secreta está aberta. E isso é duro de admitir. Não gostaríamos que os outros conhecessem certas coisas a nosso respeito. Tentamos parecer bons diante dos outros, e manter as aparências.
Mas, a despeito de pensarmos que estamos conseguindo iludi-los, no íntimo, todos temos alguns “cantinhos sujos” que não queremos que ninguém descubra. Na verdade, o que fazemos é trancar as portas desses compartimentos e sumir com as chaves.
Entretanto, Deus sabe de tudo isso. Nada está oculto a Seus olhos. E por isso essas palavras de julgamento e castigo são ditas para convencer cada um da necessidade que tem de Cristo.
Toda pessoa precisa do evangelho. Tanto o pagão “mau caráter”, como o moralmente “bonzinho” e... ah!, sim, e os metidos a “santos”.
Paulo tem umas tantas palavras dirigidas, na realidade, principalmente a esses mais “religiosos” entre todos daquela época – os judeus. E Paulo os conhecia muito bem. Pois, ele mesmo fora, outrora, um judeu extremamente religioso.
Um Mau Testemunho
Paulo, fala aos judeus de seu tempo. Eles eram religiosos. Liam a Bíblia regularmente. Oravam, jejuavam, davam o dízimo e cultuavam a Deus.
Eram pessoas boas, profundamente religiosas, que nunca punham em dúvida a sua posição para com Deus. Nunca lhes passou pela mente que eles, também, podiam estar sob a condenação de Deus. Mas estavam.
O que havia de errado? Paulo sabia. Os judeus se tornaram orgulhosos, e orgulho os levava à hipocrisia. Tinham orgulho porque conheciam as leis de Deus, porém O desonravam quebrando-as (Rom. 2:23).
No verso 24, Paulo acrescenta esta acusação: “Não é de admirar que as Escrituras digam que o mundo fala mal de Deus por causa de vocês!” (Rom. 2:24).
A mesma coisa acontece hoje. Em muitas igrejas, a religião é mais importante do que a entrega pessoal a Cristo. A religião assim pode tornar você orgulhoso e convencido quando, na realidade, você não consegue ser bondoso, honesto, humilde e amável.
Por que há tantas pessoas que não querem freqüentar a igreja? Por que acusam os cristãos de hipocrisia? É porque elas enxergam a falsidade dessa “farsa religiosa” e acham que, na soma geral, tudo não passa de fingimento.
Sejamos honestos quanto a isto. Não se trata apenas de “pecadores que não querem ver a luz”. Sem dúvida, o diabo os está cegando, mas é também a hipocrisia religiosa que há na igreja que aumenta a sua dificuldade de ver.
Como Mudar o Quadro
Paulo põe às claras, neste texto, o fracasso da “religião” [desta experiência religiosa ou profissão de fé ancorada no desempenho humano: Em sua performance]; ele afirma claramente que ninguém está livre do pecado: Todos são pecadores!
Nesse grupo incluem-se as pessoas religiosas, e, entre elas, os judeus, o povo escolhido; portanto, todas as pessoas precisam de uma mudança de mente e de coração. Isso é a única coisa que vale.
Portanto, as Boas Novas do Evangelho não se destinam apenas aos “maus elementos” que estão longe dos alvos estabelecidos . Elas são, também, para os “bonzinhos”, que pensam tê-los atingido, e para os “religiosos” que estão tentando corresponder a esses alvos.
Qual é então a vantagem dos “bonzinhos” em relação aos “maus” e “infiéis”? Paulo responde num dos muitos textos revolucionários da sua Carta aos Romanos:
“Podemos, então, nos gabar de termos feito alguma coisa para ganhar a salvação? Absolutamente, não! Por quê? Porque a nossa salvação não está baseada em boas obras; e, sim, está baseada naquilo que Cristo fez. E é por meio da fé que a recebemos” (Roamanos 3:27, BLH).
- Texto Extraído e Adaptado do livro “Como Ser Cristão Sem Ser Religioso”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário