Ela estava ali em pé, seus olhos passeavam pelos corredores e cantos vagos do metrô afim de encontrar onde pudesse descansar seu corpo do cansaço acumulado durante mais um longo dia de trabalho. Maria é uma senhora de 62 anos, que utiliza o transporte público de Brasília para se deslocar para suas tarefas diárias. “ Existem os assentos preferenciais, mas nem sempre são suficientes e nem todo mundo respeita”, comenta.
Atualmente, o Metrô-DF transporta cerca de 160 mil passageiros por dia e a expectativa é que a capacidade seja duplicada com a chegada de novos trens e inauguração de novas estações. Pensando em proporcionar maior bem estar a portadores de necessidades especiais, idosos, grávidas e mães com crianças de colo, no mês de maio de 2010, os assentos preferenciais nos trens foram pintados da cor azul para serem identificados com maior facilidade. Mas não para por ai. No intuito de chamar a atenção dos usuários foram colocados adesivos indicativos nas paredes dos trens, com o título “Dê lugar à cidadania”.
Existe até uma lei distrital de n° 1.727/97, que impõe ao setor de transporte público, incluindo o metrô, o dever de reservar os quatro bancos mais próximos às portas para os passageiros preferenciais.
Mas será que é necessário apelarmos à lei, quando vemos aqueles que têm, ou pelo menos deveriam ter preferência em pé? O apelo é forte nas propagandas espalhadas pelo trem pedindo lugar a cidadania. Mas ao que parece não é suficiente para despertar em todos o bom senso. De fato não é proibido sentar nesses lugares. Mas, quando alguém com necessidades se aproxima, o correto a fazer, é ceder o lugar, uma vez que o mesmo é destinado a essas pessoas.
Ao entrar no trem na estação Ceilândia-Sul com destino a Estação Central, o aposentado Francisco Sousa, de 60 anos, ficou em pé do começo ao fim da viagem. Dois bancos preferenciais eram utilizados por idosos, mas no terceiro assento uma jovem, que aparentava 19 anos, ficou alheia a presença dele e não cedeu o lugar.
“Eu não peço mais o lugar, porque todo mundo sabe que é reservado pra nós idosos também. Eu acho muito errado isso, os jovens às vezes fingem que estão dormindo ou que não estão nos vendo a gente”, conta.
Vamos fazer uma pausa. Como nos comportamos quando estamos ali confortavelmente sentados em um banco que não é preferencial e uma idosa, ou gestante entra e ficam em pé ao nosso lado? Talvez um certo incômodo , ou quem sabe um minuto de lucidez nos impulsione a ceder nosso lugar. Entretanto, na maioria das vezes, não levamos nada além do nosso próprio bem estar em conta. É difícil admitir que muitas vezes somos omissos as nossas obrigações para com o próximo.
O Yahoo lançou uma pesquisa com a seguinte pergunta: O que vocês acham dos assentos preferenciais?
Muitos responderam que concordam e outros disseram que acreditam que tal iniciativa reforça a falta de educação existente entre os usuários.
“ Semana passada fui ao Plano Piloto, entrei na estação Praça do Relógio. Alguns minutos depois não me senti muito bem. Cheguei a comentar com a pessoa que estava ao meu lado. Ninguém ofereceu lugar. Quando eu não aguentava mais, pedi o lugar para um rapaz,” conta Ana Paula de 17 anos.
Diante da necessidade de uma reavaliação quanto a postura dos usuários do Metro DF. Fica o apelo de que se dê preferencia a quem tem. Afinal de contas todos nós gostamos de ter nossos direitos respeitados.
Atualmente, o Metrô-DF transporta cerca de 160 mil passageiros por dia e a expectativa é que a capacidade seja duplicada com a chegada de novos trens e inauguração de novas estações. Pensando em proporcionar maior bem estar a portadores de necessidades especiais, idosos, grávidas e mães com crianças de colo, no mês de maio de 2010, os assentos preferenciais nos trens foram pintados da cor azul para serem identificados com maior facilidade. Mas não para por ai. No intuito de chamar a atenção dos usuários foram colocados adesivos indicativos nas paredes dos trens, com o título “Dê lugar à cidadania”.
Existe até uma lei distrital de n° 1.727/97, que impõe ao setor de transporte público, incluindo o metrô, o dever de reservar os quatro bancos mais próximos às portas para os passageiros preferenciais.
Mas será que é necessário apelarmos à lei, quando vemos aqueles que têm, ou pelo menos deveriam ter preferência em pé? O apelo é forte nas propagandas espalhadas pelo trem pedindo lugar a cidadania. Mas ao que parece não é suficiente para despertar em todos o bom senso. De fato não é proibido sentar nesses lugares. Mas, quando alguém com necessidades se aproxima, o correto a fazer, é ceder o lugar, uma vez que o mesmo é destinado a essas pessoas.
Ao entrar no trem na estação Ceilândia-Sul com destino a Estação Central, o aposentado Francisco Sousa, de 60 anos, ficou em pé do começo ao fim da viagem. Dois bancos preferenciais eram utilizados por idosos, mas no terceiro assento uma jovem, que aparentava 19 anos, ficou alheia a presença dele e não cedeu o lugar.
“Eu não peço mais o lugar, porque todo mundo sabe que é reservado pra nós idosos também. Eu acho muito errado isso, os jovens às vezes fingem que estão dormindo ou que não estão nos vendo a gente”, conta.
Vamos fazer uma pausa. Como nos comportamos quando estamos ali confortavelmente sentados em um banco que não é preferencial e uma idosa, ou gestante entra e ficam em pé ao nosso lado? Talvez um certo incômodo , ou quem sabe um minuto de lucidez nos impulsione a ceder nosso lugar. Entretanto, na maioria das vezes, não levamos nada além do nosso próprio bem estar em conta. É difícil admitir que muitas vezes somos omissos as nossas obrigações para com o próximo.
O Yahoo lançou uma pesquisa com a seguinte pergunta: O que vocês acham dos assentos preferenciais?
Muitos responderam que concordam e outros disseram que acreditam que tal iniciativa reforça a falta de educação existente entre os usuários.
“ Semana passada fui ao Plano Piloto, entrei na estação Praça do Relógio. Alguns minutos depois não me senti muito bem. Cheguei a comentar com a pessoa que estava ao meu lado. Ninguém ofereceu lugar. Quando eu não aguentava mais, pedi o lugar para um rapaz,” conta Ana Paula de 17 anos.
Diante da necessidade de uma reavaliação quanto a postura dos usuários do Metro DF. Fica o apelo de que se dê preferencia a quem tem. Afinal de contas todos nós gostamos de ter nossos direitos respeitados.
Por Mara Sousa
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